quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

42 dias 06.01.2015

Acordamos na beira do rio da prata com o calor do sol esquentando o carro. Tomamos café ali mesmo, e enquanto a mãe e a Dani arrumavam o carro fui conversar com o Inglês da Land Rover o nome dele é Stive. Perguntei se ele tinha dormido no carro e ele respondeu que sim, e fiquei imaginando onde ele havia dormido pois o carro estava com muita coisa dentro e ainda tudo muito bagunçado pois o carro acabou de desembarcar do navio. Mas com um pouquinho de organização acho que ele ficará bem pois sua esposa esta a caminho e saram 2 dormindo ali dentro. Nesse momento chegou um Nissan Pathfinder com uma Camper com placas do Panamá. Um casal, ele da Áustria e ela Francesa, mas já estão de partida aguardam o momento de embarcar o carro no navio rumo a Alemãnha. Ficamos ali por horas trocando experiências sobre travessias oceânicas com o carro, quem sabe não vamos nos aventurar por outras bandas além Mar. Nos despedimos e seguimos viagem agora nosso destino é Punta del Leste o destino mais caro do Uruguai. Seguimos pela Rambla sempre a beira rio que a partir daqui o rio se mistura cada vez mais com o Mar e a foz cada vez mais larga que também notamos pela tonalidade da água que a partir da qui a cor chocolate da lugar ao azul turquesa. Logo que retornamos a ruta 1 já pegamos um grande fila antes do pedágio, pois hoje é sexta feira e Punta é o destino preferido de todos os Uruguaios. Chegamos em La paloma bem no fim de tarde e fomos a Casa Pueblo ver o Pôr do Sol que por sinal é muito lindo mesmo. Casa Pueblo é a antiga casa de verão do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró e é agora uma cidadela-escultura que inclui um museu, uma galeria de arte e um hotel chamado Hotel Casapueblo que fica dentro da estrutura Além disso Carlos Páez Vilaró e pai de Carlos Páez Rodrigues o Carlito um dos 16 sobrevivente do avião que caiu nos andes em 1972. Historia que já virou filme. Depois de contemplar esse fenômeno da natureza fomos para a Avenida Gorlero experimentar o Chivito Trata-se de um suculento e fininho bife (geralmente de mignon, mas podendo variar entre frango e entrecot, também), guarnecido com alface, tomate e maionese, dentro do pão de hambúrguer. Esta, claro, é a versão mais comum do lanche. Tem também o típico e adorado Chivito Canadense. Neste, além dos itens “comuns”, presunto, bacon, ovo e pimentões entram na dança, além de batatas fritas ou salada russa (maionese de batatas, ervilhas e cenoura) – em alguns casos, as duas – acompanhando. A Av Gorlero é a mais badalada de Punta onde a Galera se encontra com muitos bare restaurantes e lojas, aqui também podemos experimentar o delicioso churros de doce de leite Lapataya, mas esse vai ficar para amanhã. Andamos a pé pela rua mas a essa hora aqui faz um friozinho então voltamos para nossa casa rodante como eles chamam por aqui. Hoje vamos dormir no Conrrad, hotel e Cassino de Punta, Hotel mais caro do Uruguay, mas um detalhe vamos dormir em frente no estacionamento, pois o quarto a gente trouxe KKKKKK. A vantagem de dormir aqui é que não pagamos nada e ainda com segurança 24 horas... e bem a beira mar coisa que nenhum quarto do hotel tem. hehehehe.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

41 dias 05.02.2015

O Uruguai é um país pequeno então seguimos rumo a capital Montevideo, que fica a 177km, onde vivem a maioria dos Uruguaios,seguimos pela ruta 1 a rodovia é muito linda e tranquila, passa por paisagens rurais típicas e grandes planícies, com muitas plantações e criações de gado, o transito é calmo com pouco movimento a saída da cidade é emoldurada por lindas palmeiras dando um charme a mais a rodovia.
Antes fomos conhecer um balneário de Santana a beira rio com muitas árvores, um excelente lugar para passar alguns dias.
Chegando em Montevideo fomos direto ao mercado público almoçar e no caminho passamos em frente ao porto de Montevideo e la estava atracado o navio de cruzeiros Splendor off the Seas no qual fomos de Santos a Lisboa em 2012, e bateu aquela saudade pois também foi uma grande aventura, pois atravessamos o Atlântico refazendo o caminho inverso do descobrimento. Para matar nossa fome somente uma Parrilhada e nada mais tradicional do que o churrasco uruguaio pois tem a tradição de ter uma das melhores carnes do mundo, a Parrilhada é feita em churraqueiras com uma grelha inclinada e movida a lenha e não a carvão como estamos acostumados por aqui. Durante o almoço conhecemos uma família do interior de São Paulo que viajava no navio e ficaram espantados com nossa aventura pois achavam que também estávamos no Navio. Circulamos pelas ruas do centro circundamos a praça Independência Cale Sarandi e fomos vera fonte dos cadeados onde os casais colocam cadeados com seus nomes a fim de prender o amor kkkkkkk. Até tentei achar o nosso que deixamos ali em 2013 quando viemos com um casal de amigos, mas com milhares deles fica quase impossível. Andamos a pé pela Av. 18 de Julho, na praça Eng Juan Pedro Fabini. Saímos dali e fomos a rua Isla de Flores onde teve um desfile de Carnaval bem diferente do nosso carnaval, mesmo assim estava bem tranquilo e com bom policiamento. Saímos dali e fomos até a Rambla República Argentina e paramos em frente a uma pista de patinação para alegria da manu, que ficou até tarde andando de Skate enquanto a Dani e a Mãe preparavam a janta que com o cheiro atraia a curiosidade de todos. Como sempre fomos em busca de água e um local para dormir, como a água que tinha no tanque foi suficiente para os banhos e hoje amanha vamos recarregar e dormimos nos fundo de um posto ali mesmo na Rambla. Entre tantos carros que ali estavam parados todos com casais namorando a beira do rio estacionamos ao lado de uma Land Rover com placas de Omã no oriente médio e toda equipada para aventura. A bordo um senhor aparentando mais de 70 anos sozinho, ele acabou de desembarcar seu carro no porto vindo de Londres e vai aguardar sua esposa que vem de avião e chega na próxima semana. Fizemos um breve contato nos apresentamos e fomos descansar pois hoje o dia foi longo pois aqui o sol se põe as 21:40.